SER MAÇOM

SER MAÇOM.

         É muito difícil, talvez quase impossível definir com palavras, sentimentos, circunstancias que uma vez sentido nunca são transmitidos de forma perfeita na essência da percepção; mesmo com o dom poderosíssimo da palavra, o sentimento nunca poderá ser expressado em sua plenitude.

         Assim, é como definir, o que é ser Maçom.

                    Exprimir com palavras os atos aforrados por genuínos sentimentos, torna-se difícil até para os melhores letrados do mundo, isto porque, ser Maçom é Ter vocação e inspiração por sentimentos que transcendem os limites da experiência objetiva, é algo inerente ao EGO PROFUNDO.

                           Um sentimento que podemos chamar de honradez, busca conciliação e o maior de todos, O FRATERNAL.

                          E como definir o Fraternal? Com palavras quase impossível, por mais magnânimas que sejam, traduzir e essencialidade que fundisse mais na pratica, do que na própria definição.

         Assim é um Maçom, defini-lo na sua essência é praticamente impossível, mas defini-lo na sua pratica é a maior expressão de coesão de fraternidade, mesmo reconhecendo a impossibilidade de traduzir fielmente um sentimento maçônico, farei uma explanação em pequenas palavras tentado suprir um obstrato, um Maçom deve acima de tudo ter predicados que o elevam acima do nível comum dos homens viventes, em uma sociedade, predicados que podemos denominar como sendo um homem predestinado e predeterminado, o maior compromisso, é o elo indissolúvel do homem Maçom para a com a instituição, é a PALAVRA.

                     É resgatar o direito da palavra , é ter o dom da firmação pessoal perante a instituição e a sociedade, é valorizar-se pelos seu atos e omissões, saber definir o bem do mal, ser inquestionável,  confiável, é saber praticar a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade pela essência de seus atos.

                  Ser Maçom e ser um perseguidor da  perfeição, adeptos dos bons costumes, deve ser acima de tudo o exemplo a ser estruturado e almejado pela sociedade, tanto no seio familiar como no social, deve com muita propriedade, assumir a bandeira da ética moral maçônica e conduzi-la.

         Um Maçom não poderá nunca esquecer que sendo um caixa forte das tradições da sublime instituição, deve estar sempre atento que estamos numa ordem fraternal, e como tal devemos manifestar sempre em todas as oportunidades este espírito de fraternidade de maneira espontânea e sincera, certo que o espírito de fraternidade não pode ser compreendido pelo mero estudo de princípios abstratos, não podendo também afastar-se do mundo e ser justo com seus semelhantes, pois o que vive recluso dificilmente tem meios para exercer a misericórdia.

         Ser Maçom, é ser amante da sabedoria, da justiça, da verdade e da humanidade e ser humilde, é estar sempre disposto a amparar os que sofrem, melhorando suas dores sejam elas físicas, morais ou emocionais, não inveja os seus superiores, nem mesmo menospreza ao eventuais subalternos, exercendo sempre o espírito Maçônico, pois sabe que todos fazem parte da cadeia humana, e a qual pertencem e esta ligado por força da própria criação.

         O Maçom não precisa proclamar, para os demais um conhecimento magistral de doutrinas espirituais, nem tampouco prodigalizar sabedoria astuta das leis divinas, mas comprova-la para quantos se acham dentro e fora dos trabalhos templários, esta qualidade ser Maçom  é ter DIGNIDADE CONQUISTADA. 

         Os símbolos são essenciais a maçonaria, se ela os perdesse tornar-se-ia  instituição profana, desde sua entrada, o candidato sente a presença continua dos símbolos, a cerimônia de iniciação tem dele conteúdo rico:      

Material de estudo do  M.'.M.'. Geraldo Antunes de Oliveira.